O presidenciável Jair Messias Bolsonaro está profundamente irritado com a direção nacional do Partido Social Cristão. Interlocutores da família Bolsonaro revelam o desejo de criar o próprio partido.
Jair Bolsonaro (foto) está irritado com o PSC, por ele e Eduardo Bolsonaro, seu filho, que é deputado federal, terem sido os únicos a votar a favor da cassação de Eduardo Cunha.
Bolsonaro avalia que foi abandonado. Mas a insatisfação com o partido vai além. Bolsonaro não gostou de ver o partido na mesma coligação que o PT e o PCdoB em São Luís.
Interlocutores da Família Bolsonaro revelam o desejo da criação do próprio partido, o nome provisório seria PHR (Partido da Honra Militar). A ideia é agrupar pessoas com ideais nacionalistas e com afinidade com a disciplina militar.
O primeiro passo para se criar um partido é obter a assinatura de 101 fundadores, distribuídos em pelo menos nove estados. Em seguida, deve-se registrar a legenda no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Esse registro é provisório e se concretiza com o apoio formal da quantidade de eleitores correspondente a 0,5% dos votos dados na última eleição a toda a Câmara dos Deputados, sem os brancos e os nulos. São necessários em torno de 430 mil eleitores para o registro.
O processo de criação do partido é demorado. Para ilustrarmos o tempo de duração de todo o processo podemos citar o exemplo do partido Rede Sustentabilidade. Foi fundado em 16 de fevereiro de 2013 e só foi homologado em 22 de setembro de 2015. Foram 2 anos e 7 meses de burocracias do TSE e jogos políticos do Congresso Nacional.
Esta espera faria a candidatura presidencial de Jair Messias Bolsonaro ficar inviável para 2018.
A grande questão é: A Família Bolsonaro conseguiria 430 mil adesões ao Partido da Honra Militar em 3 meses?
A sua resposta a esta pergunta impulsionará ou desestimulará a Família Bolsonaro a ir para as ruas em busca destas 430 mil assinaturas.
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